Qualquer pessoa que já tenha dado uma olhada no Xiaomi's designs suspeitosamente parecidos com os da Apple não ficará surpreso em ouvi-los rejeitados como artistas fraudulentos. Mas uma nova decisão do tribunal sugere que eles também podem ser infratores de patentes.
O Supremo Tribunal de Delhi, na Índia, proibiu a Xiaomi de vender, montar, importar e anunciar seus smartphones no país, na medida em que os aparelhos mais vendidos infringem certas patentes de propriedade de outra companhia.
Curiosamente, essa empresa não é a Apple - mas sim a Ericsson, que afirma que a Xiaomi violou 8 de suas patentes, incluindo aquelas relacionadas a 3G, EDGE e outras tecnologias.
O Tribunal de Deli pediu à Xiaomi e ao varejista Flipkart que revelassem quanta receita foi obtida até agora com as vendas indianas de aparelhos Xiaomi. O tribunal também ordenou que as autoridades alfandegárias indianas impeçam a importação de mais telefones da empresa.
Embora a Índia seja apenas um território no mundo, este não é um movimento insignificante.
Por um lado, mostra o desafio que será enfrentado pela Xiaomi ao se mover para além das fronteiras chinesas. A Índia também é um mercado significativo de smartphones, com uma vasta população de 1,2 bilhão de cidadãos e um mercado de smartphones em rápido crescimento.
A Apple é uma empresa que fez particularmente grande em estradas lá ultimamente, com planeja abrir 500 “lojas iOS” no país, e com a Apple a previsão de vender 3 milhões de iPhones só em 2015.
Como uma marca de smartphone mais barata, a Xiaomi também estava conquistando seu próprio nicho. Nos primeiros dois meses de venda, a Xiaomi vendeu mais de meio milhão de aparelhos, capturando 1,5 por cento do mercado de smartphones da Índia, e tornando a Índia o segundo maior mercado da empresa depois de China. Ela até se mostrou disposta a renomear sua marca de Xiaomi para “Mi India” para atrair mais os moradores locais, e estava planejando abrir uma unidade de P&D no país.
Um porta-voz da Xiaomi disse que está disposto a “resolver este assunto amigavelmente” com a Ericsson.
Fonte: Forbes