Analista: iPhone pode “criar demanda insaciável” por memória Flash
A Apple, mais uma vez, está sendo apontada como a razão para uma previsão de escassez de memória flash, usada em tudo, de câmeras digitais a iPhones. O iPhone e o iPad, junto com uma previsível avalanche de imitadores, podem criar uma “demanda insaciável” por memória flash (ou NAND) em 2010, de acordo com a empresa de pesquisas iSuppli.
O analista Michael Young prevê que o iPhone médio vendido em 2010 usará 35,2 GB de memória flash. Multiplique isso pelos 33 milhões de iPhones que se espera vender este ano (acima dos 25,1 milhões em 2009) e é "provável que leve a alguns períodos de oferta insuficiente no ano".
As palavras de cautela têm um som familiar. Por volta dessa época, no ano passado, a Apple estava se preparando para refrescar seu aparelho icônico, um movimento que estava “sufocando a cadeia de suprimentos”, disse o analista da ThinkEquity, Vijay Rakesh, na época. Mais tarde, em 2009, uma "grave falta" de memória flash foi relatada e o iPod da Apple foi responsabilizado pela esperada escassez de NAND na época do Natal.
Talvez essas faltas freqüentes devam ser vistas como normais. O problema pode não ser o aumento da demanda, mas uma oferta estática. Um relatório DrameXchange de 2009 disse que embora a demanda por memória flash deva aumentar 81 por cento este ano, a oferta crescerá apenas 79 por cento. Um aumento potencial no fornecimento de memória flash pode vir de um novo empreendimento da gigante fabricante de chips Intel e da fabricante de memória Micron, conhecida como IM Flash. A nova empresa pode ocupar o espaço da Samsung e de outros fornecedores NAND atuais.
[Através da Barron's]